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A escrita e fotografia terapêutica

Chuva
(Autoria: Márcia Homem de Mello)
em agosto de 2000
A chuva esconde nossa lua.
Esconde com ela o desejo de lhe ter.
Você conseguiu na brincadeira, deixar sua marca eterna.
Quando num futuro, lembrar desses momentos,
Diga com toda pretensão e sem modéstias,
Que ainda lhe amo.
Um dia, alguém pode até lhe dizer o mesmo,
Mas não idealize tanto, e nem tenha tanta audácia,
Pois não será o mesmo amor sincero e livre.
Os ventos que agora te levam para longe,
São ventos de emoções incertas.
Quem sabe os anjos te tragam de volta.
É sempre bom pensar num final feliz.
Amar nunca é demais e enquanto a chuva cair,
Meu coração segue nesse temporal.

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