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Covarde

(Autoria: Márcia Homem de Mello)

em julho de 2019

Tantos “adeus” ditos
Chegou a hora de acreditar.
Tantas palavras duras
Que agora há escudos.
São inúmeras as vezes que a porta fechou.
Resolvi não voltar a tocar a campainha.
Insistência não é boa conselheira.
Nem amiga dos amigos.
A expectativa que semeastes
Não cumpriu o desfecho esperado.
Covarde gesto, impiedoso e cruel.
Preferes o silêncio da ausência, 
A conversa franca e outras possibilidades.
És pávido com o seu próprio sentir, 
Não poderia ser o corajoso expectável.

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