

A escrita e fotografia terapêutica

Irrequieta
(Autoria: Márcia Homem de Mello)
em fevereiro de 2022
Amar é lindo, libertador!
Amar sem pressa e sem medos. Para poucos.
Amar sem culpa? Leve deve ser, como o algodão que o vento leva.
Amar com pecado? Qual? O de não possuir? Ou da posse egoísta?
Amar com sensações físicas, químicas e emocionais. Raro!
Amar com a intimidade da entrega.
Amar com reciprocidade, companheirismo, respeito e amor. Já vi, senti, não vivi.
Amar é temer, mas não fugir, é ser e estar. Já lá estive. Não tive.
Amar é bom, reconfortante, acolhedor, respeitoso, é escuta e observação. Ação.
Amar é ter a sabedoria emocional de estar ou não.
Porque amar é antes de tudo, o amor-próprio, para ter a liberdade de ser, quando e onde quiser, com quem também sabe se amar.
Quietude e silêncio dos que aprenderam a amar.
A calmaria dos rios e oceanos.
A bonança para quem soube fazer a travessia.
Irrequieta alma!
Inconformada, ressignificou uma vida inteira.
É que eu vim mesmo nessa vida, só para me assegurar,
que essa é a última das encarnações.
Precisava sentir o verdadeiro amor.
Minha aurora.
Luz que invade a escuridão.
Começos.
A sua é astral, boreal ou polar?
Bi[polar]!
Inquietação, um alvoroço, tempestuosidade interna.
Irrequieta[MENTE]
Paz. Ela só quer a calmaria.
Físico, corpo e mente.
Dor[MENTE].
