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Meu Bem

(Autoria: Márcia Homem de Mello)

em agosto de 2019

Tinhas mesmo razão.
Foi para o meu bem.
Nunca como havias pensado.
Porque eu tinha um compromisso.
Por amor, esqueci-me dele.
Isso acabaria nos transformando em desamor.
Recuso-me as sombras, 
Nem as suas, muito menos as minhas.
Prometi-me ser luz e viver dela.
Obscuridade, só quando for a ausência da luz.
Quando já não houver vida.
Obrigaste-me a olhar as minhas trevas íntimas.
De lá, voltei ensolarada.
Nem a penumbra restou.
Ressurgi límpida e fortalecida.
Absolvi a todos que um dia me jogaram lá.
A leveza absoluta que conquistei,
Será mais um motivo de gratidão.
O veneno tem um antídoto.
Depois que descobri,
A perversidade já tem a sua derrota.
O meu bem-querer,
Deseja o bem.
Ansiar o bem-querer,
Cobiçou o seu bem também!

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