Judiaste do meu amor
Todas as vezes que o negou.
Até nos instantes alegres,
Pisavas nele sem piedade.
Jogou no chão cada vez que me fazia ler
As que escreveste para as outras.
Não houve compaixão 
Do meu peito aberto e escancarado de afeto.
Deu-me as costas mais de uma vez,
Despedaças o bouquet e rasgas o bilhete.
Com a sua atitude implacável,
Deixaste-me de joelhos outra vez.
Só não conseguimos assassinar o 
Bem-querer, nem a chama do desejo.
Já matamos o respeito, 
Quase enforcamos a amizade.
Enciumados fracassamos,
Não semeamos carinho, ternura e paixão.