

A escrita e fotografia terapêutica

Ódio II
(Autoria: Márcia Homem de Mello)
em agosto de 2021
Fel da mágoa, do ciúme e rancor,
jamais me intoxicará como antes.
O veneno da bílis, é para quem remói.
Quero saltos,
a coragem não precisa de altura.
Já não saltamos como antes.
Dos ciclos, dos medos, a experiência.
Há que se ter muito querer.
Coragem para amar.
Sem desculpas do passado,
Só para justificar o medo do bem-querer.
Como se pode perder sem ter?
Desobrigação das amarras,
precisamos saltar como antes.
Voar sem medo da altura.
Saltar, muitos saltos,
é só assim que se evolui.
Arriscar é viver.
Errar, acertar, errar,
quantas vezes forem necessárias.
Faz parte do processo evolutivo.
Assim, limpamos o passado,
organizamos o presente.
Olhar sempre adiante.
Saltar... Pode ser em frente.
Saltar? Sim!
Saltar para o futuro.
Se machucar novamente,
as feridas cicatrizaram como antes.
Pode ser um salto final.
Nunca se sabe quando ele vem.
Quando eu saltar,
quando tu saltares,
quando ele saltar,
quando nós saltarmos,
quando vós saltardes,
quando eles saltarem,
seremos mais felizes no amor.
Amar e sorrir, sorrir e amar. (repetir)


