Quem é ele?

O que ele esconde?

Qual o seu por quê?

O pânico da rejeição, silenciou a sua fala.

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Mágoas, cenas, abusos, dores, abandono, violências, crenças, fantasias, preconceito, palavras…

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A criança cheia de medos, ferida, insegura, tímida.

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A eterna hesitação do efeito borboleta!

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A preocupação das consequências 

de uma explosão de sentimentos,

as culpas carregadas sem medidas.

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Silenciar as falas, obediência. Aprendiz.

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Uma soma de erros na trajetória de uma existência.

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Sistemas rígidos e falas inconsequentes.

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Um pavor, um grito, um alívio!

Foi o sopro da primeira tentativa de voar.

A lição aprendida: GRITAR!

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Mas a erva daninha do sigilo,

do pacto doentio, do castigo silencioso.

Dominância do sentir, do emocional.

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Refugiar no mutismo, vestir uma capa,

um personagem encena,

mas a quietude guarda.

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A balbúrdia interna berra, VOCIFERA!

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A liberdade pede passagem,

cresce com a maturidade,

não cabe mais na escuridão, no oculto.

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É preciso voar, tem efeito, terá sequelas.

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Tem beleza na resultância do crescer,

transcende a herança do que é imposto.

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Pague o preço dessa vivência.

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A magnitude da beleza em ser,

não cabe na clandestinidade da existência.

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Borboleta não acasala com o SILÊNCIO!