top of page

TECNOLOGIA - Clínicas virtuais oferecem atendimento

Por: clipping
 
Programas como MSN e Skype facilitaram (ou baratearam) a comunicação entre amigos, namorados e até no trabalho. Mas o bate-papo virtual está indo além. Agora, é possível se consultar com médicos on line, tendo como ferramentas as conversas via Internet Que a Internet facilitou o acesso às informações ninguém pode negar. Além de facilitar a comunicação, em alguns casos, ela até reduz custos, com a substituição de uma ligação telefônica pela conversa via bate-papos, por exemplo. No entanto, programas como MSN e Skype têm tido uma nova utilidade e levantado opiniões contraditórias no mundo real. É o caso, por exemplo, das consultas via Internet. Um procedimento que se inicia no site e evolui para uma conversa on line. Vasculhando pelos sites de pesquisa, o Brasil mostra que a prática ainda não é muito difundida. Mas não é difícil encontrar páginas em português ou espanhol com médicos virtuais. Enquanto algumas páginas internacionais não cobram pelo serviço, em todas as home pages brasileiras encontradas as consultas são pagas. As especialidades médicas variam, indo da nutrição a psicologia. Na primeira, um dos sites mais facilmente encontrados é o DR. Vianna (www.drvianna.com). O portal oferece serviços na área de nutrição celular e nutrologia clínica. Entre as perguntas freqüentes, o médico explica como se cadastrar e iniciar a consulta. Após marcar sua consulta na agenda virtual, escolher o médico que irá lhe atender e o programa por qual se comunicar, tem início a consulta. "Qualquer pessoa que saiba ler e escrever, mesmo que não corretamente, e que não apresente lesões ou deformidades anatômicas, uma vez que as especialidades médicas que se prestam a esse tipo de consulta são as que simplesmente orientam as pessoas, pode utilizar o serviço", explica o site. A consulta dura, em média, 30 minutos e tem como base um questionário previamente preenchido. É assim também que se dá o atendimento da psicoterapeuta Márcia Homem de Mello (www.homemdemello.com.br). O site já tem oito anos e apresenta uma série de textos que esclarecem o uso da Internet no atendimento a pacientes. Em artigo publicado no site, a psicoterapeuta aponta que pela internet as pessoas mostram-se como desejavam ser, através da escolha de seus apelidos, por exemplo. "Personagens que podem esconder aspectos da realidade, partindo para uma conquista, que só revele o ser por trás do nick (apelido), depois de uma certa segurança", escreve no site. O Conselho Regional de Medicina (Cremec), no entanto, mostra-se contrário à atividade. De acordo com o presidente da entidade, Ivan Moura Fé, uma consulta médica requer a presença do doente, assim como o exame físico. "Pode ser que a tecnologia avance a ponto de mudar essa compreensão. Mas com os recursos que existem, ainda se precisa da presença do doente", ressalta. E completa: "Em Medicina, nós não concordamos que seja feita dessa forma (pela Internet)".

bottom of page