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Psicologia, uma ciência em eterno desenvolvimento
Por: Márcia Homem de Mello© - Publicação Via Saúde

Desde o surgimento da Psicanálise com Sigmund Freud, a psicologia veio se desenvolvendo, encontrando novos caminhos, novas formas, passando por Erikson, Piaget, Melanie Klein, Spitz, Zulliger, Carl G. Jung, C.R. Rogers, J.L. Moreno, entre outros muitos estudiosos. 
A Psicologia, Ciência do Comportamento, formulando questões, procura entender, predizer e controlar, como as disciplinas que utilizam métodos científicos. 
Os Psicólogos formulam questões e desvendam princípios sobre a conduta dos indivíduos, via comportamento observável, para descobrir as leis que relacionam o comportamento com as situações, condições e outras condutas. 
Ou seja, o interesse do psicólogo, é observar e compreender o comportamento, que é um conjunto de atividades que podem ser observadas por outra pessoa, com ou sem ajuda de instrumentos. Como por exemplo: um movimento de mãos, a escolha de um determinado grupo de palavras, uma vermelhidão na pele, um desenho, o relato de um desenho,... 
A metodologia, para codificar os comportamentos, pode se dividida em: observação naturalista, testes, método experimental e método clínico. 
As teorias utilizadas atuam como instrumentos, dando ordem ao observado, permitindo deduções e previsões. Ou como meta harmonizando com o estado final da ciência, que é o conhecimento ordenado. 
Baseadas num misto de provas empíricas, senso comum, pensamento racional, esperanças, fantasias e sonhos, várias teorias simples e complexas de comportamento foram elaboradas e consideradas úteis. Algumas delas se aprofundando em um tipo de comportamento, procurando explicar a aprendizagem, ou os distúrbios de personalidade, ou a percepção de profundidade. 
O comportamento,  interado com as condições do meio circundante, faz parte do processo de adaptação, e é um fator relevante de observação. 
Para compreender um pouco a ciência da psicologia, vamos aprender um pouco sobre comportamento. 
Quando um comportamento que tinha motivação, sofre um bloqueio, que pode ser uma barreira física, uma deficiência pessoal ou um conflito de comportamentos motivadores, gera a frustração. Que pode resultar em respostas agressivas, regressão, apatia, estereotipia ou intranqüilidade. 
Quando surgir a tendência para ter dois ou mais hábitos, fatores motivacionais, ou estilos gerais de comportamentos ou papéis desempenhados na vida, numa determinada situação, podem surgir os conflitos. O mecanismo de defesa para remover frustrações ou conflitos pode ser uma resposta do individuo nessa situação. 
Um mecanismo de adaptação comum, é a evitar as situações causadoras de frustração, desenvolvendo uma reação de medo generalizado, conhecida como ansiedade. 
Uma vida saudável, uma qualidade de vida adequada, inclui também, mente saudável. O profissional de Saúde Mental (psicólogo, psiquiatra, psicanalista,...) estuda, cura ou preveni os padrões de comportamentos divergentes, ou seja, marcados por sentimentos e discrepâncias pessoais entre os comportamentos e as reações esperadas às situações. 
Alguns conceitos para melhor compreender: 
A psicopatologia é a ciência do comportamento divergente. 
A psicoterapia é o processo de mudança dos comportamentos divergentes. 
O psiquiatra é um médico que limitou a prática clinica ao tratamento da personalidade e do comportamento humano, estudando simultaneamente os fundamentos médicos e mentais, o que possibilita uma avaliação médica e tratamento do distúrbio que não é possível aos psicoterapeutas sem formação médica, impossibilitados de receitar medicamentos. 
O psicanalista pode ser um psiquiatra, um psicólogo ou um leigo, é aquele que usa técnicas psicanalíticas, não implicando uma formação acadêmica.    
A informação e compreensão, da vida, das ciências, dos comportamentos, são as melhores formas de elaborar conceitos e obter confirmação ou nova elaboração dos mesmos.

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