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Mania de Leva-e-traz
Por: Larissa Rosseto - Revista Malu

Pense bem antes de fazer um comentário maldoso de alguém 
Fofocar é mania nacional, que o diga os integrantes do Big Brother Brasil 5. Falar mal dos outros, jurar segredo e, no outro minuto, contar para o primeiro que passa é a rotina na vida dos brothers e de todos nós. "Posso comentar que vi meu vizinho comprando um carro zero quilômetro. Mas também posso comentar que ele comprou um carro porque quer se exibir. Existe diferença entre você comentar um fato e falar de um fato", relata a psicoterapeuta Márcia Homem de Mello, fundadora da Associação Brasileira de Profissionais de Saúde On Line. Essa pimentinha que se costuma acrescentar a um fato é a famosa e prejudicial fofoca.
Por que a língua coça?
Ás vezes, fala-se do outro a fim de minimizar a conquista dele". essa é a conclusão de Márcia ao explicar que é mais fácil falar mal de alguém do que encarar nossas próprias deficiências, "Se me incomodo que meu amigo conseguiu uma promoção e saio dizendo que foi porque babou o chefe, pode ser sinal de que eu gostaria de ter meu trabalho reconhecido e não estou conseguindo. Como mecanismo de defesa, fica mais fácil desvalorizar o outro do que ver meu próprio defeito". Nesse caso, como reagir então? Para a especialista, vale refletir até que ponto você está se esforçando para alcançar o que quer, em vez de ficar reparando nas conquistas dos outros.
Quando você fica mal-falada
Quando a fama de que alguém é fofoqueiro se espalha, não demora muito para ele perder a credibilidade. E as conseqüências podem ser mais sérias: "A pessoa pode ser afastada ou isolada de um grupo. É difícil para quem fofoca se dar conta desse prejuízo pessoal. Até porque, dependendo do grau, a pessoa não consegue guardar segredo nenhum nem ficar sem comentar o que vê", acrescenta a especialista. Para quem não deseja cair nas armadilhas da fofoca, ainda há tempo. É bom começar a mudar logo, antes que seja eliminada do seu círculo de amigos.
É preciso ter consciência dos seus atos: "A dica é parar e observar se, ultimamente, nas suas conversas, tem falado mais de coisas que andou fazendo ou comentando o que os outros fazem", aconselha a psicoterapeuta.

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