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"Games: qual a opinião de uma psicoterapeuta?"
Por: Daniel Praciano - Editoria de Informática do Diário do Nordeste © - 04/10/99


Psicólogos procuram ter uma visão crítica do assunto. Geralmente, aconselham permitir que os jovens joguem mas sempre que os pais estabeleçam horários e, se possível, até escolham os games mas nunca que os proíbam como se estes fossem os causadores de todos os males do mundo. Até por que o ato da proibição pode acabar se tornando um novo problema, às vezes até maior.‘‘A proibição acaba virando contra quem proíbe, pois torna o proibido mais atraente. O jogo mais comentado hoje (Carmageddon) é aquele em que um motorista tem que atropelar o maior número de pessoas para ganhar pontos. A curiosidade estimula a busca do proibido’’, afirmou Márcia Homem de Mello, psicoterapeuta.

A psicoterapeuta acredita que os jogos, às vezes, servem como ferramenta de descarga das tensões do dia-a-dia, mas indica um outro caminho. ‘‘É verdade que às vezes o game serve até como uma forma de poder realizar um ato que na vida não lhe é possível. É melhor atirar em um jogo do que no indivíduo ao lado. Mas o melhor mesmo é não atirar. É melhor procurar um esporte para aliviar o estresse’’, disse.

E o acompanhamento dos pais é importante? ‘‘É fundamental. A pessoa só assim vai poder criar os seus limites. E quanto mais bem orientada melhor’’.(DP)

"Jogos: opção para criançada"
No dia das crianças, os jogos educacionais são uma ótima opção para os pequenos se divertirem em casa.
Por: Daniel Praciano - Editoria de Informática do Diário do Nordeste © - 11/10/99


Até os pais podem acompanhá-los nesta viagem lúdica por planetas desconhecidos, talk shows divertidíssimos e aventuras nos sete mares. Em todas as brincadeiras, o aprendizado vai sendo ministrado de uma forma simples e divertida, fazendo do ato de estudar uma coisa prazerosa. Softwares como Operação Netuno e A nova Aritmética da Emília, ambos da Divertire, ensinam matemática de uma forma que esta disciplina não se torna um bicho de sete cabeças. Outro programa, como Descobrindo O Corpo Humano, torna a Biologia algo fácil e divertido para qualquer criança.

Na opinião da psicoterapeuta Márcia Homem de Mello (www.homemdemello.com.br/psicologia), os softwares educacionais, por serem interativos, são muito mais estimulantes. ‘‘Eles fixam a atenção e, por interação, fazem o aprendizado ser mais fácil e divertido. Por ser uma ferramenta que já começa a fazer parte da vida delas em casa, é possível também fazer a interação entre colégio e a casa. Dessa forma, as pessoas podem ter, em seu lar, o conteúdo da sala de aula’’, afirmou Márcia.

Este é o caso, por exemplo, do software Tabuada - Tirando os Números de Letra, da Positivo Informática. Ao invés de decorar a tabuada, este programa resolve ensinar o pequeno de forma engraçada e divertida. Um talk show, a caça a um alienígena, um jogo de boliche, tudo é pretexto para se aprender a multiplicar. Decorar vai ser apenas conseqüência das aulas divertidas do software.

Mas qual é o software ideal para os pequenos? ‘‘Todo software que ensine alguma coisa útil. Já aos 4 ou 5 anos de idade é importante softwares de desenho, que possibilitem a criança movimentar o mouse, pois exercitam a coordenação motora. A partir de 6 anos o ideal é a utilização de softwares de matemática, história etc.’’.

E até aqueles jogos que parecem servir como distração, pois são mais jogos do que aulas, são úteis. ‘‘A brincadeira faz parte do nosso crescimento. Sempre brincamos em alguns momentos, pois isso tornar o aprendizado menos monótono e, quando possível, interagir na brincadeira, sempre traz um retorno do que se investiu nela’’.

Há algum tempo, o maior problema para a utilização de softwares educacionais era por estarem quase todos em inglês. Agora, já existem muitos em português para a alegria de pais, mestres e crianças.(DP)

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